Mobilidade urbana

Por que a bicicleta?
Os melhoramentos técnicos tornaram as bicicletas modernas eficientes e cômodas. Não poluente, silenciosa, econômica, discreta e acessível a todos os membros da família, a bicicleta é sobretudo mais rápida do que o automóvel em trajetos urbanos curtos (5 km e mesmo mais à medida que aumentam os congestionamentos de circulação).
Na cidade, a bicicleta constitui, na maior parte das vezes, um meio de deslocação tão rápido como o automóvel. (tempo contado de porta a porta).
Benefícios para a coletividade
A lista dos benefícios potenciais ou comprovados da utilização da bicicleta nunca poderá ser estabelecida de modo exaustivo. Estes benefícios são de diversa natureza:
 econômica (por exemplo, diminuição da parte do orçamento familiar consagrada ao automóvel, redução das horas de trabalho perdidas nos congestionamentos, redução das despesas médicas graças aos efeitos do exercício físico regular);
• política (por exemplo, redução da dependência energética, poupança de recursos não renováveis);
• social (por exemplo, democratização da mobilidade, melhor autonomia e acessibilidade de todos os equipamentos tanto para os jovens como para a terceira idade;
• ecológica (com uma distinção entre os efeitos locais a curto prazo — noção de ambiente — e os efeitos não localizados a longo prazo — noção de equilíbrio ecológico).
Qualquer deslocação feita em bicicleta em vez de automóvel gera economias e benefícios consideráveis, tanto para o indivíduo como para a coletividade urbana:
• Ausência total de impacto sobre a qualidade de vida na cidade (nem ruído, nem poluição);
• Preservação dos monumentos e das plantações . menor espaço ocupado no solo, tanto para se deslocar como para estacionar e, por conseguinte, melhor rentabilização do solo;
• Menor degradação da rede rodoviária e redução do programa de novas infra-estruturas rodoviárias;
• Reforço do poder de atração do centro da cidade (lojas, cultura, lazer, vida social);
• Diminuição dos congestionamentos e das perdas econômicas a que estes dão origem;
• Maior fluidez da circulação automóvel;
• Maior poder de atração dos transportes públicos;
• Melhor acessibilidade aos serviços tipicamente urbanos para toda a população (incluindo os adolescentes e os jovens);
• Ganho de tempo e de dinheiro para os pais libertados do encargo do transporte;
• Ganho de tempo considerável para os ciclistas nas curtas e médias distâncias;
• Desaparecimento eventual da necessidade de um segundo automóvel por agregado familiar (e, por conseguinte, aumento da parte do orçamento familiar disponível);
• etc.
Dicas gerais para a segurança do ciclista
  • Use sempre roupas claras (cor branca ou cores nos tons pastéis);
  • Circulando por vias muito movimentadas e com limites de velocidades altos, procure utilizar coletes com frisos refletivos;
  • No caso de você ser um ciclista, usuário da bicicleta em todos os dias da semana, comece a pensar no uso de capacete;
  • Dispositivos do tipo pisca-pisca, movidos a pilha, ou mesmo por ação de dínamos, ligados à rotação da roda, que não gastam pilhas, constituem excelentes itens de segurança.
  • pelo menos uma vez por semana verifique o estado dos seus pneus e freios;
  • na via pública, pedalando no bordo da via, procure prestar atenção aos pontos de parada de ônibus. Ao se aproximar deles observe se não está vindo um ônibus nas suas costas;
  • não pedale atrás dos veículos motorizados de forma muito colado (a);
  • cuidado ao parar para um pedestre atravessar a faixa: pode vir um veículo por trás – faça sinal;
  • quando não estiver sinalizando, mantenha as duas mãos sobre o guidom;
  • não circule por ruas com aparelhos eletrônicos plugados aos seus ouvidos, você estará perdendo um dos sentidos fundamentais à sua atenção;
  • não faça zigue-zagues com sua bicicleta, mantenha-a em linha reta e em trajetórias seguras na via pública.

Tome cuidado com sua bicicletaNão basta prendê-la com um cadeado, verifique se não há um comércio ou local movimentado por perto, assim mais pessoas olharão ela para você e o roubo será mais difícil.
Fonte: A bicicleta e as cidades: como inserir a bicicleta na política de mobilidade urbana. Instituto de Energia e Meio Ambiente OSCIP.

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